Economize na hora de comprar moeda estrangeira

Com o via e vem da economia, comprar moeda estrangeira pode ser tornar um desafio e tanto. Atualmente, R$ 2 mil equivalem a cerca de US$ 640. Quando o dinheiro norte-americano chegou a R$ 4, por exemplo, a mesma quantia rendia apenas US$ 500 – uma diferença e tanto!

Isso acontece porque o valor do câmbio varia todos os dias e não existe uma fórmula para prever o “momento ideal”. O Rota de Férias conversou com especialistas da área para coletar as melhores dicas sobre como economizar na hora de comprar dinheiro estrangeiro.

A tática mais recomendada é adquirir dinheiro aos poucos. “Se você precisar de US$ 2 mil e faltam dois meses para a sua viagem, por exemplo, o ideal é fazer quatro compras de US$ 500 cada. Todas em dias diferentes”, explica Alexandre Fialho, diretor da distribuidora de câmbio turismo Cotação. Além de garantir uma taxa média, o método evita o risco do cliente acabar comprando o valor integral no dia com uma péssima cotação.

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Comprar aos poucos é a melhor opção para quem tem tempo

“Mesmo com a oscilação de mercado, o comprador consegue uma média mais saudável para o seu planejamento financeiro e tem a oportunidade de buscar as melhores condições em promoções”, afirma Esperança Pizzolante, superintendente de marketing e comunicação da Confidence Câmbio.

Outra opção é tentar negociar preços melhores com os vendedores das casas de câmbio. Vale a pena apresentar contrapropostas e dar aquela “choradinha” básica. “Normalmente, a abertura para negociar depende do valor da compra. Quanto mais alto, mais chances”, conta Fialho.

Cartão de crédito

Quem pretende fazer compras usando cartões de crédito internacionais precisa ficar atento. “O ideal é que os viajantes evitem essa forma de pagamento porque a conversão da moeda é feita com base no câmbio do dia de fechamento da fatura, e não do dia da compra”, destaca Fialho. Vale lembrar que também é preciso pagar 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O profissional acredita que os cartões pré-pagos são a melhor opção para as pessoas que não querem levar muito dinheiro em espécie. O cliente carrega o cartão com a quantia desejada e os valores gastos são debitados desse total (como nos cartões de débito).

“Sempre recomendo que os clientes fiquem atentos à possibilidade de pagar algumas despesas da viagem por meio dos nossos pagamentos internacionais. Um exemplo é fazer o pagamento da reserva de um passeio ou de um hotel por meio dos pagamentos internacionais e não do cartão de crédito”, diz Esperança.

Onde comprar

Alguns viajantes preferem trocar moeda estrangeira nas casas de câmbio do país de destino. Vale ressaltar que o processo não é tão “garantido” como a compra no Brasil, já que tudo depende da disponibilidade, dos preços e das taxas oferecidas na hora.

“A orientação básica é que se leve dólar norte-americano – que tem ampla aceitação – em espécie e parte no cartão pré-pago de viagem, que permite saque em moeda local nos caixas eletrônicos em todo mundo”, explica a especialista.

Fonte: Rota de Férias

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